terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

UMA URGENTE E PRECISA POUPANÇA




Poupem-me a tanta incompetência, desvios
e cinzentos já mortos que presidem ao País.
A um presidente e uma mulher
que recusam fazer o seu funeral.
A gente que adora passear por portos livres
de cara tapada e com mãos tão sujas
que nenhuma operação as pode limpar.
Poupem-me aos Príncipes das economias
desfilando diariamente por televisões,
de programas apimbalhados, vomitando regras e
soluções que não funcionam há tempo demais.
A Igrejas bafientas que só olham para trás.
A Tribunais de um sentido só.
A Muros caídos com outros de pé.
A Terramotos de miséria patrocinada.
A um País que não o querendo ser nos deixa a quase todos
sem vontade de rir, fazer ou gostar.
A Messias da Paz, pisando quem quer um Mundo diferente
desta desgraça instalada.
A Países ricos cheios de gente pobre.
Abale-se mais dez dias esta coisa azul em que vivemos.
Deixem que os meus neurónios descansem e
encontrem alguma Paz, por fim.

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