Fosse eu de formigar grafias
como quem faz um diário.
De registar passos e contornos
do que sou e faço.
E hoje escreveria:
Esta noite,
mais uma vez,
o delírio de limar palavras
me inconciliou
com a sanidade reparadora
do sono.
Começa a doer-me
este ofício
de me julgar
poeta.
João A. V. Santiago
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