Entre eles tudo se passa
Amores, desamores, dores
Sorrisos, risos, felicidades
que novas, ou velhas não têm idade.
Recordações que ficam atrás
Esquecidas ou guardadas
À espera de um toque
De voltar, morrer ou ficar.
À espera de alguém
as acordar ou as
deixe para sempre abaixo
de palmos de terra, sufocadas.
Pode um beijo velho de idade
sentir-se agora, com a mesma
intensidade?
Alguém acredita, de verdade?
Pode um abraço sentir-se
olhando um retrato, ou
uns olhos tão fortes que nos cegam
de novo encontrar-se?
Um beijo molhado atrás
sentido, não secará?
um abraço de palavras
apertado não se separará,
neste presente?
O tempo é igual para todos
ou não? Mais não, penso.
Umas vezes feito lebre a correr
Outras parado a fazer doer.
O amor primeiro é o melhor?
Por ser descoberta, talvez ...
Do meu já só uma sombra,
Que uma luz fez desaparecer.
Os amores vão e vêm
Por vezes voltam, a chegar, a lembrar.
às vezes ficam nem que seja
por pouco, a aconchegar.
São assim feitos os dias
entre dois que, pensamos
ter esta vida. Amores
desamores que aceitamos.
Trocava os dias de dor
por outros de felicidade? Sim.
É preciso sofrer para aprender?
Dispenso.
Dispenso para os racionais.
Os que pensam os gestos, simples
normais
Aqueles que não têm espaço
na cabeça para uma esperança
de puto acesa.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
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